Às voltas com intermináveis crises internas, partido do ex-presidente Lula não tem nomes além do secretário da Educação para a disputa de governador; e dependerá de uma decisão nacional para sua política de alianças
Único nome do PT com peso público para ser candidato a governador ou ser indicado a uma chapa – embora tenha pouco tempo de filiação – o secretário de Educação, Felipe Camarão, deve mesmo disputar uma vaga na Câmara Federal.
Ele vem desde ontem preparando o terreno para deixar a corrida pela sucessão do governador Flávio Dino (PSB), com postagens indicativas em suas redes sociais.
A saída de Camarão da disputa pelo Governo tira o PT da disputa majoritária.
Em eterna guerra interna entre suas diversas facções políticas, o partido tem poucas lideranças expressivas dispostas a substituir Camarão como candidato a governador – o sociólogo Paulo Romão é o único que já pôs o nome, mas para disputar o Senado.
E sem força eleitoral suficiente para entrar na mesa de negociações, vai ter que aguardar mesmo uma decisão nacional para sua formação de alianças no Maranhão.
O caminho do PT será, portanto, decidido pelo ex-presidente Lula.