Criminosos têm se passado por funcionários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para aplicar golpes em aposentados, um tipo de fraude que aumentou no Maranhão.
Uma das vítimas foi o pai da dona Elionete, um idoso de 83 anos que mora no povoado Caçamba, na zona rural da cidade de Codó, a cerca de 310 km de São Luís. No dia 10 de novembro ele foi alvo dos bandidos, que o enganaram com uma história que parecia ser bem convincente.
“Ele (um dos criminosos) estava se passando por uma pessoa do governo, dizendo que mudou de presidente e tinha uma mudança de cadastro que eles estavam fazendo com as pessoas idosas aposentadas. Meu pai foi e pegou a identidade, quando meu pai pegou a identidade para entregar pra ele, ele pediu para o meu pai ir na outra sala pra tirar uma foto, aí meu pai foi. Quando meu pai vem com ele, já o outro ladrão vinha saindo de dentro do quarto com a sacola do meu pai com todos os documentos, cartão, senha, todos os pertences dele de documentação estavam nessa sacola”, contou a lavradora Elionete Ribeiro, filha da vítima.
Assim que o idoso percebeu que havia sido vítima de um golpe, ele foi para a Delegacia de Codó, onde registrou um boletim de ocorrência. Mas já era tarde, com cartões e senhas nas mãos, os bandidos conseguiram sacar dinheiro, fazer compras e um empréstimo.
Imagens do circuito de segurança do banco mostram a dupla antes de fazer a retirada do valor no caixa eletrônico, um prejuízo de quase R$ 3 mil.
Mais de dez dias depois do crime, a polícia ainda não conseguiu identificar os criminosos. O delegado Rômulo Vasconcelos explica que está investigando o caso como furto.
“Agora a gente está tentando identificar a identidade física, saber quem são essas pessoas que estão fazendo esse tipo de saque de forma fraudulenta”, destacou o delegado.
O coordenador dos programas sociais de Codó, Diego Pitombeira, afirma que, nos últimos dias, recebeu denúncias parecidas e faz um alerta.
“Chegar um estranho em sua casa, em sua residência pedindo sua documentação, levar seus documentos pra casa, isso não pode acontecer”.
G1ma