O grupo João Santos, fabricante do Cimento Nassau, fechou o ano de 2023 com um faturamento de R$ 1 bilhão, operando quatro de suas 10 fábricas de cimento.
Os balanços contábeis ainda estão sendo finalizados, mas já se sabe que a marca bilionária de faturamento foi atingida.
O grupo mantém atualmente 3 mil funcionários e conta com uma nova gestão desde o segundo semestre de 2022, tendo à frente os executivos Guilherme Rocha e Nivaldo Brayner, este eleito pelos acionistas para o cargo no último dia 15.
Após pouco mais de um ano de trabalho, a nova gestão reativou as fábricas Itapetinga (em Mossoró, no Rio Grande do Norte) e Itapicuru (em Codó, no Maranhão), que se juntaram às unidades Cibrasa (em Capanema, no Pará) e Itabira (em Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo) que já estavam em funcionamento.
A atual gestão do grupo ocorre dentro de um processo de Recuperação Judicial solicitado por cinco dos seis ramos da família do empresário João Pereira Santos, falecido em 2009.
O trabalho realizado até aqui permitiu a reorganização administrativa do Grupo, retomada da capacidade de investimentos e a renegociação de dívidas trabalhistas, privilegiando milhares de ex-funcionários e atuais colaboradores.
Nesse esforço da atual gestão, destacam-se a volta da publicação de balanços auditados (após 6 anos), a centralização das ações judiciais (10 mil), a readequação do quadro funcional, com ampliação da operação, perfeita aderência aos ritos e legislação societária, e a criação do Departamento de Compliance.
FGTS
Além disso, o Grupo realizou a maior transação tributária do País (R$ 11 bilhões), com pagamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para 20 mil ex-colaboradores e empregados, (com sinal da transação em fevereiro), além da nova ERP (unidades operacionais interligadas).
Na parte de estratégia, destacam-se o início da regularização do ICMS, o ajuizamento da Recuperação Judicial, mediações (500 acordos já realizados), a implantação de um ambiente societário sereno, instalação de um modelo de governança com participação dos sócios/herdeiros e regularização do acervo patrimonial.
Os números
– R$ 11 bilhões: maior transação tributária do País
– 3 mil funcionários tem hoje o Grupo
Os resultados do grupo
Balanços auditados – após 6 anos;
Centralização das ações judiciais (10 mil);
Readequação do quadro funcional com ampliação da operação;
Perfeita Aderência a ritos e legislação societária;
Criação do Departamento de Compliance;
Maior transação tributária do País (R$ 11 bilhões);
Pagamento do Fundo de Garantia (FGTS) para 20 mil empregados (sinal transação – fevereiro de 2024);
Novo Erp – Unidades Operacionais Interligadas
Início de regularização de ICMS;
Ajuizamento recuperação judicial;
Mediações iniciadas – 500 acordos já realizados;
Ambiente societário sereno;
Implantação de modelo de governança com participação dos sócios/herdeiros;
Regularização do acervo patrimonial.
Regularização de dívidas com o maior acordo tributário
Firmado em agosto de 2023, o acordo de transação tributária com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) vai permitir a regularização de dívidas do Grupo João Santos nos valores aproximados de R$ 11 bilhões.
A negociação envolveu 41 empresas do Grupo que atua, além da indústria de cimento, em diversos setores econômicos, como agronegócio, comunicação (Rede Tribuna de Comunicações no Espírito Santo e em Pernambuco), e serviços de táxi aéreo e logística.
O acordo prevê a regularização de dívidas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) de 17 empresas do grupo, que atuam em oito estados, beneficiando diretamente mais de 20 mil trabalhadores que estavam sem perspectiva de receber esse direito.
Além da reorganização administrativa e da negociação do passivo trabalhista, a expectativa é elevar o nível de governança das empresas e ter este ano o plano de pagamento dos credores aprovado, encaminhando o ajuste completo do Grupo.